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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Entrevista!

Eu fiz uma pequena entrevista com a autora Fabiane Ribeiro,onde ela respondeu as seguintes perguntas que foram feitas a ela:

       

1) Quando começou a ter vontade de ser escritora?Eu sempre amei ler e escrever, mas confesso que nunca sonhei em ser escritora. Eu estava no quarto ano de faculdade de Medicina Veterinária, quando fiquei doente e parei os estudos por um tempinho. Nessa época, em meio a momentos difíceis, escrevi dois livros. Um deles é o romance “Jogando xadrez com os anjos”, minha primeira obra publicada. Desde então, a literatura passou a fazer parte da minha vida e dos meus sonhos.

2) Qual o seu personagem preferido do seu livro "Corações em Fase Terminal"? Por quê?
A Cátia. Ela é uma personagem complexa, que passa por uma grande jornada de autodescobrimento na história, e que acaba sabendo valorizar o que há de melhor em seu interior. A maior qualidade dela é a “capacidade de renovação”, a coragem. Apesar de ter levado seu coração ao estágio terminal, ela soube usar o que tinha de melhor em si mesma para curá-lo, bem como para ajudar aqueles a quem amava. Claro que ela também tem defeitos, como a impaciência e a ansiedade. Entretanto, ao longo da história, ela aprende a controlar melhor até os próprios defeitos.
É por ela ser esse turbilhão de emoções que eu gosto dela e amei desenvolvê-la.


3) Qual a mensagem que você quis passar com esse livro para as pessoas?
Eu tento sempre escrever com o coração. Tenho percebido que os leitores experimentam as mesmas sensações que eu tive ao escrever cada cena, e sou muito emotiva. Mas creio que as mensagens e as emoções são passadas e sentidas de forma única, então, espero que se sintam bem lendo minhas histórias e aproveitem-nas da melhor forma possível, individualmente falando.
O livro “Corações em fase terminal” acaba não tendo como foco a questão dos vícios, e sim a jornada de autodescobrimento e reparação, pela qual todos nós passamos em algum momento de nossas trajetórias. Portanto, o foco das mensagens está nessas questões.


4) O que você acha dos blogs que falam sobre livros?
Uma ferramenta maravilhosa para compartilhar a paixão por livros e para fazer amigos que também nutrem essa paixão! Eu adoro dedicar tempo ao meu blog e visitar outros quando posso. Sem contar que o apoio que os blogueiros dão aos autores iniciantes tem feito toda diferença para a aceitação do nosso trabalho.


5) Tem algum projeto de livro novo? Pode contar um pouco sobre ele?
Tenho, sim. Na verdade, tenho quase trinta livros esboçados. No momento, estou prestes a lançar meu terceiro romance, “A gente ama, a gente sonha”. Ele está em revisão, mas gostaria de deixá-los com a sinopse, para que conheçam o enredo principal:
Uma narrativa futurista, em que a população vê-se cercada de poluição, máquinas e redomas. Por um lado, as classes nobres conseguem proteger-se do céu alaranjado. Em contraposição, aqueles que preenchem as classes média e baixa estão à mercê do Maquinário (governo moderno) e de graves problemas respiratórios. Religião é algo extinto, assim como os sentimentos; árvores frondosas e diversas espécies da fauna são encontradas apenas nos museus naturais. E o que dizer dos sonhos? São controlados por máquinas, assim como tudo mais na sociedade. Nesse cenário, Vanessa, ou melhor, Nenê, encontra uma carta esperançosa de alguém que previa a destruição do seu mundo, mas que acreditava na cura do mesmo. Uma carta escrita há muitos séculos... No ano de 2012. A carta convida-a a repensar suas atitudes e as de seus semelhantes, ao mesmo tempo em que a leva a conhecer um novo mundo: Nenê, pela primeira vez, sonha sem programar a Máquina de Sonhos e, assim, acaba conhecendo um rapaz misterioso durante seu sono. Sem saber seu nome, ou sem ver sua face, Vanessa sabe que o ama e que deve fazer de tudo para encontrá-lo e, assim, resgatar valores perdidos pela humanidade. Em sua trajetória, ela tem que aprender a lidar com assuntos há muito tempo banalizados, como família, morte e amor. Um livro sobre robôs, sonhos, romance e, sobretudo, sobre a reinvenção do ser humano.


6) Para aqueles(as) que desejam começar uma carreira de escritor(a), o que você dá como dica para eles(as)?
Se você realmente quer entrar no mercado, tenha organização. A diferença do escritor profissional e do amador, é que o profissional deve manter um ritmo de escrita, organizar suas tarefas e cumpri-las. Você é o chefe de si mesmo, então, organizar-se e cumprir metas é fundamental. Outra dica: escreva apenas sua verdade. Mesmo que seu gênero não esteja “na moda”, há leitores para todos os tipos de livros e, com certeza, você encontrará seu público. E, por fim, tenha consciência de que o mercado é competitivo, mas com o tempo e com as escolhas certas, a batalha vai se tornando cada vez mais prazerosa e o retorno faz valer a pena cada sacrifício.



Agradeço a oportunidade e o espaço para divulgar meu trabalho no blog. E, citando meu próprio livro, “Jogando xadrez com os anjos”: “Não há idade para sonhar e, muito menos, para buscar sonhos antigos. Os sonhos nunca morrem”. 







2 comentários:

  1. Apesar de não ser o maior fã de romances, gostei da entrevista e o livro "A gente ama, a gente sonha" me pareceu interessante...

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  2. Ainda não tive a oportunidade de ler os livros da Fabiane, as estou louca para ler "Jogando Xadrez Com Os Anjos". Acho ela uma fofa e adorei a entrevista ^^

    http://autoracarolinaribeiro.blogspot.com.br

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